A NHL suspendeu a proibição do técnico de longa data Joel Quenneville e dos executivos Stan Bowman e Al MacIsaac na segunda-feira, abrindo caminho para seu retorno à liga mais de dois anos após terem sido punidos em decorrência do escândalo de agressão sexual do Chicago Blackhawks.
“Por mais de dois anos e meio, esses indivíduos foram inelegíveis para trabalhar em qualquer time da NHL como resultado de sua resposta inadequada ao serem informados em 2010 de alegações de que o jogador do Blackhawks Kyle Beach havia sido agredido pelo técnico de vídeo do clube”, anunciou a liga. “Embora esteja claro que, na época, suas respostas foram inaceitáveis, cada um desses três indivíduos… reconheceu isso e usou seu tempo longe do jogo para se envolver em atividades que não apenas demonstram remorso sincero pelo que aconteceu, mas também evidenciam maior conscientização das responsabilidades que todo o pessoal da NHL tem, particularmente o pessoal que está em posições de liderança.”
Linha do tempo: O escândalo do treinador de vídeo do Chicago Blackhawks — e o que aconteceu depois
Uma investigação encomendada pelos Blackhawks concluiu que os dirigentes da equipe lidaram mal com as alegações levantadas por Beach durante a corrida da equipe pela Stanley Cup em 2010. Quenneville, o ex-técnico do Chicago, renunciou ao seu cargo como técnico do Florida Panthers. Bowman, gerente geral e presidente de operações de hóquei do Chicago, deixou seu cargo, assim como o principal executivo da equipe, MacIsaac.
As consequências incluíram uma multa de US$ 2 milhões imposta aos Blackhawks pela NHL.
Bowman, MacIsaac e Quenneville podem assinar contratos com um time da NHL depois de 10 de julho.
A liga disse que cada um “fez avanços significativos na melhoria pessoal ao participar de uma miríade de programas, muitos dos quais focados no imperativo de responder de maneiras eficazes e significativas para lidar com supostos atos de abuso”.